Até o amor...!
O capitalismo banaliza as relações de afeto no mundo.Com a globalização do capital fica impossível desvincular o capital das relações afetivas, desde as rosas dos dias das mães ao presente de natal, datas ditas “especiais”, inventadas pelo capitalismo para que gastemos mais em determinadas épocas do ano.
O que torna o capitalismo extraordinário e faz com que ele permaneça ao longo do tempo, sobrevivendo a previsão de inúmeros sociólogos e filósofos é a capacidade de se associar com o que o ser humano acha mais puro singelo... É só observar que o capital se apodera até do nascimento de Jesus Cristo, tornando-a a data mais consumida do ano.
Durante muito tempo acreditei que as relações de afeto, o amor não se renderiam aos encantos do capitalismo; os versos, as músicas, as sensações tão avassaladoras. Sentimentos inexplicáveis que vão da euforia do primeiro olhar e toque à decepção da recusa.
É o amor que inspira poetas e músicos também inspira marqueteiros, que perceberam que amar pode ser bastante lucrativo.
Esses fatos fizeram-me mudar de opinião, passei a observar os comercias vinculados para as datas “especiais” e foi em um desses comerciais que percebi a apropriação do amor pelo capital, ele dizia “faça seu amor feliz, compre seu “oi” e divida em até 12 vezes sem juros ”...É um absurdo amor diretamente dependente da Taxa Selic, estavam numa mesma frase como se um dependesse do outro para existência . Entendendo melhor ,o capitalismo afirma que: Você só pode fazer o seu amor feliz se puder comprar algo para ela .
Anúncios das datas “especiais”, dias das mães, pais, namorados, páscoa, mostram que não importa mais o que se fala, nem o modo de agir, ou o romantismo; na hora de dizer que ama o que importa é quanto você pode gastar para provar esse amor.
Em tempos de globalização do capital dizer “eu te amo”, não vale muito. Mas para mim o que funciona é o olho no olho, um carinho no rosto, e a frase tão esperada, não que não goste ganhar presente (afinal, cresci influenciada pelos valores capitalistas), mesmo me considerando avançada, ainda percebo em mim o romantismo de uma adolescente, afinal não há nada de errado em dizer “eu te amo”.
O que torna o capitalismo extraordinário e faz com que ele permaneça ao longo do tempo, sobrevivendo a previsão de inúmeros sociólogos e filósofos é a capacidade de se associar com o que o ser humano acha mais puro singelo... É só observar que o capital se apodera até do nascimento de Jesus Cristo, tornando-a a data mais consumida do ano.
Durante muito tempo acreditei que as relações de afeto, o amor não se renderiam aos encantos do capitalismo; os versos, as músicas, as sensações tão avassaladoras. Sentimentos inexplicáveis que vão da euforia do primeiro olhar e toque à decepção da recusa.
É o amor que inspira poetas e músicos também inspira marqueteiros, que perceberam que amar pode ser bastante lucrativo.
Esses fatos fizeram-me mudar de opinião, passei a observar os comercias vinculados para as datas “especiais” e foi em um desses comerciais que percebi a apropriação do amor pelo capital, ele dizia “faça seu amor feliz, compre seu “oi” e divida em até 12 vezes sem juros ”...É um absurdo amor diretamente dependente da Taxa Selic, estavam numa mesma frase como se um dependesse do outro para existência . Entendendo melhor ,o capitalismo afirma que: Você só pode fazer o seu amor feliz se puder comprar algo para ela .
Anúncios das datas “especiais”, dias das mães, pais, namorados, páscoa, mostram que não importa mais o que se fala, nem o modo de agir, ou o romantismo; na hora de dizer que ama o que importa é quanto você pode gastar para provar esse amor.
Em tempos de globalização do capital dizer “eu te amo”, não vale muito. Mas para mim o que funciona é o olho no olho, um carinho no rosto, e a frase tão esperada, não que não goste ganhar presente (afinal, cresci influenciada pelos valores capitalistas), mesmo me considerando avançada, ainda percebo em mim o romantismo de uma adolescente, afinal não há nada de errado em dizer “eu te amo”.
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