14.6.06

Visão econômica do machismo

uma loura gelada de 1891 O homem enxerga a diferença entre os sexos como uma desigualdade de valor. Por isso na lógica masculina do homem falocêntrico, as mulheres não são diferentes, mas inferiores.
Onde começa a cultura falocêntrica que diz que o homem é o pilar da sociedade? Desde criança somos condicionados a esse sistema de desigualdade, meninos e meninas são apresentados ao mundo de formas diferentes personificando o papel de agressivos, lideres nato enquanto as mulheres assumem o papel inverso condenadas a serem tímidas, recatadas e submissas. Essa personificação acontece primeiramente em casa na relação pai e mãe. Lembro de perguntar a minha mãe se poderia brincar com os vizinhos novos; ela me respondeu que não era coisa de menina, mas que se meu pai deixasse ela permitiria.
As escolas também praticam a superioridade masculina, já que ela socializa nossas crianças é comum ver a divisão entre meninos e meninas, nas atividades físicas, por exemplo. Mas muito antes das escolas vem a TV, é por ela que vemos cada vez mais o corpo feminino como mercadoria.No caso de propagandas voltadas ao sexo masculino o que se vê é um festival de mulheres semi-nuas vendendo cervejas, automóveis entre outras coisas.
Assim como a publicidade iguala a mulher como mercadoria para que homens consumam, faz o mesmo com sexo feminino, só que dessa vez a mercadoria é a imagem de um cabelo perfeito, de um corpo perfeito. As mulheres compram essa imagem e associam a sua própria, como não alcançam a perfeição das celebridades se tornam vítimas e perseguem esse ideal de perfeição possível apenas com photoshop.
A publicidade dá um estigma de valor as pessoas. Só as mulheres já não se servem das mercadorias, as mercadorias se servem delas. Claro que há exceções, aquelas que valem mais do que os produtos que anunciam(as celebridades), estas não se vendem a todos. O macho comum então se sente inferiozado e vai descontar nas mulheres comuns, as baratas.

2 Comments:

At 6:06 PM, Anonymous Anônimo said...

Perfeito, ñ achei palavra mais adequada para o texto, que no sentido literário mostra-se anárquico, sobretudo com uma sutileza naturalmente feminina indignada pela repressão masculina, portanto ñ deixou que furtassem seu cabedal. Parabéns a autora e a seus colaboradores.

 
At 6:07 PM, Anonymous Anônimo said...

Perfeito, ñ achei palavra mais adequada para o texto, que no sentido literário mostra-se anárquico, sobretudo com uma sutileza naturalmente feminina indignada pela repressão masculina, portanto ñ deixou que furtassem seu cabedal. Parabéns a autora e a seus colaboradores.

 

Postar um comentário

<< Home